Áreas exclusivas para motociclistas em nossas vias públicas
Tem sido uma grande preocupação do governo, o alto índice de acidentes com motociclistas.
Em alguns estados têm sido implantadas áreas exclusivas para motociclisatas, que trafegam em vias públicas. Umas das sugestões apresentadas é uma área nos semáforos entre as faixa de pedestre e os carros, ou até mesmo uma faixa tipo as de cilistas, só que exclusiva para motociclistas.
O alto índice de acidentes com motocilcistas no pais, tem sido motivo de preocupação do governo, estudos indicam que uma das principais causas de acidentes com motociclistas é devido a falta de espaço para os mesmos. Sabemos que é um tema muito polemico mas os governos tem feito estudos visando reduzir as estatisticas de acidentes com motociclistas. Fizemos uma pesquisa junto ao orgão competentes e percebemos que os números são assustadores.

Estatísticas nacional de acidentes de trânsito
Por Vias Seguras <info@vias-seguras.com>
As únicas fontes são o Ministério da Saúde (43.075 óbitos e 201.000 feridos hospitalizados em 2014) e o Seguro DPVAT (em 2015, 42.500 indenizações por morte e 515.750 por invalidez). (Atualizado em 31/05/2016) O gráfico abaixo mostra a evolução do número de óbitos registrados pelo Ministério da Saúde de 2004 a 2014, com aumento de 1,9% no último ano.

Comparação com outros dados
A Seguradora Lider, entidade gestora do seguro obrigatório DPVAT, fornece estatísticas referentes às indenizações pagas por morte. Também, até 2006, o DENATRAN publicou Anuários Estatísticos a partir dos Boletins de Ocorrência estabelecidos pela Polícia. O gráfico abaixo mostra a comparação entre os dados provenientes destas três fontes:

Neste gráfico, a curva "DPVAT" representa o número de indenizações pagas cada ano. Isto não corresponde ao número de óbitos ocorridos no ano, pois certos processos de indenização podem levar vários anos. A forma irregular da curva traduz unicamente a evolução dos processos administrativos de indenização, sem nada a ver com a evolução do número de ocorrências. Ao contrário, a curva "DATASUS" representa o número de óbitos registrados pelo Ministério da Saúde cada ano. O gráfico mostra que, no período 2002-2014, o número de mortos no trânsito, indenizados pelo DPVAT, foi superior ao número registrado no âmbito do Sistema Único de Saúde. Entre 2002 e 2014, a diferência foi, em média, de 35%. Dados sobre os feridos graves O gráfico abaixo mostra a evolução, de 2002 a 2014, de dois indicadores referentes aos feridos que sofreram lesões graves:
A curva "DATASUS" representa o número de pessoas que foram internadas em hospital em decorrência de acidentes de trânsito. A curva "DPVAT" representa o número de pessoas que foram indenizadas por invalidez permanente cada ano. Isto não corresponde ao número de lesões ocorridas no ano, pois certos processos de indenização podem levar vários anos. A grande diferência entre as ordens de grandeza dos números de indenizações antes e depois 2007 pode se dever a uma maior facilidade de acesso ao seguro a partir daquele ano. Estes dois indicadores têm a ver com a gravidade das lesões, porém os valores dos últimos anos são tão diferentes que não é possível tirar deles, diretamente, uma avaliação do número de feridos graves. Uma análise comparativa mais detalhada seria necessária.
Estatísticas do seguro obrigatório DPVAT
O DPVAT indenizou, em média, 52.000 sinistros de morte de 2002 a 2014. Este número passou a 42.500 em 2015. O número de indenizações por invalidez permanente cresceu de forma explosiva a partir de 2004, chegando a 596.000 em 2014. Em 2015, os três números de indenizações - por morte, por invalidez permanente e por despesas médicas – diminuiram significadamente. (Atualizado em 31/05/2016) O seguro DPVAT O seguro DPVAT foi criado por lei em 1974, com o objetivo de garantir às vítimas de acidentes causados por veículos, ou por suas cargas, indenizações em caso de morte e invalidez permanente, e de reembolso de despesas médicas. As indenizações do DPVAT são pagas independentemente da apuração da culpa, da identificação do veiculo ou de outras apurações desde que haja vítimas, transportadas ou não. Até 2007, a gestão do seguro DPVAT foi de responsabilidade da FENASEG, Federação Nacional de Seguros Privados e de capitalização, A partir de janeiro de 2008, o Seguro DPVAT, passou a ser administrado pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, criada em atendimento ao estabelecido pela Resolução 154/06 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). A Seguradora Líder DPVAT integra os Consórcios do Seguro DPVAT e tem a missão de administrar e representar o grupo de seguradoras que operam esta modalidade de seguro, tendo como principal objetivo facilitar o acesso da população ao Seguro DPVAT, adotando na gestão de seus recursos os mais modernos mecanismos de governança corporativa e as mais atuais técnicas administrativas do mercado segurador.
Estatísticas
Os números de sinistros pagos nos últimos anos foram os seguintes:

O ano de pagamento não corresponde necessariamente ao ano de ocorrência. Por exemplo, o crescimento importante dos sinistros pagos em 2005, 2006 e 2007 corresponde, em parte, à liquidação de sinistros atrasados.